Trinta e poucos: uma resenha do livro
Introdução
Trinta e poucos é uma coletânea de contos e crônicas de Antonio Prata, um dos mais aclamados escritores brasileiros de sua geração. O livro foi publicado em 2016 pela Companhia das Letras, conceituada editora brasileira. O livro contém 88 histórias que exploram vários aspectos da vida contemporânea, como família, amor, trabalho, política, cultura, identidade e envelhecimento. As histórias são escritas em estilo poético e bem-humorado, com observações espirituosas e reviravoltas irônicas. O título do livro significa "trinta e poucos" em português e reflete a idade do autor e de seus personagens, que enfrentam os desafios e dilemas da vida adulta no Brasil moderno.
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O objetivo desta resenha é fornecer uma visão geral e análise de Trinta e poucos, bem como avaliar sua qualidade e relevância como obra literária. A tese principal desta resenha é que Trinta e poucos é um livro notável que mostra o talento e a criatividade de Antonio Prata como contador de histórias, bem como sua perspicácia e sensibilidade como cronista de seu tempo.
Histórico do autor
Antonio Prata nasceu em São Paulo em 1977. É filho dos escritores Mário Prata e Marta Góes, e irmão da jornalista de moda Maria Prata. Começou a escrever muito cedo, influenciado pela profissão de seus pais. Estudou jornalismo na Universidade de São Paulo, onde também participou de oficinas de redação criativa. Publicou mais de 10 livros, entre romances, livros infantis, ensaios e crônicas. Também escreve para cinema e televisão, colaborando com diretores renomados como João Emanuel Carneiro e Fernando Meirelles.
Antonio Prata recebeu diversos prêmios e reconhecimentos por seu trabalho como escritor. Ele foi nomeado um dos "Melhores Jovens Escritores Brasileiros" da Granta em 2012, junto com outros autores promissores como Daniel Galera e Tatiana Salem Levy.Também ganhou o Prêmio Brasília de Literatura de melhor conto em 2013, com o conto "O amor segundo Buenos Aires". Foi finalista do Prêmio Jabuti, a mais prestigiada premiação literária do Brasil, em 2014 e 2016, pelos livros Nu, de botas e Trinta e poucos, respectivamente. Também é colunista regular do jornal Folha de S.Paulo, onde escreve sobre suas experiências pessoais, opiniões e impressões sobre o mundo.
Antonio Prata é um escritor versátil e prolífico, que explora diversos gêneros e formatos em suas obras. É autor de romances como Meio intelectual, meio de esquerda (2010), que satiriza o meio intelectual e político paulista, e Felizes quase sempre (2013), que narra a história de amor de um casal desde o primeiro encontro até o divórcio. Também escreveu livros infantis como A menina que morava no chuveiro (2008), que conta a história de uma menina que vive no chuveiro e vive aventuras com seus amigos imaginários, e A baleia (2015), que retrata a amizade entre um menino e uma baleia. Também escreveu ensaios e crônicas, como Qual é a graça? (2011), que analisa a natureza e a função do humor na literatura e na sociedade, e Meus problemas com o cinema (2014), que reflete sobre sua relação com o cinema como espectador e roteirista.
Análise do livro
Trinta e poucos é um livro que mostra o talento e a criatividade de Antonio Prata como contador de histórias, assim como sua perspicácia e sensibilidade como cronista de seu tempo. O livro é composto por 88 histórias que variam de uma a cinco páginas cada. As histórias são divididas em seis seções: "Família", "Amor", "Trabalho", "Política", "Cultura" e "Identidade". Cada seção contém histórias que tratam do respectivo tema, mas também se interconectam por meio de personagens, motivos e referências recorrentes.
A estrutura e estilo do livro são notáveis por sua simplicidade e elegância.As histórias são escritas em tom coloquial, com frases e parágrafos curtos, usando linguagem coloquial e gírias. As histórias também são cheias de humor e ironia, muitas vezes terminando com uma reviravolta inesperada ou surpreendente. As histórias também são ricas em imagens poéticas e metáforas, criando descrições vívidas e impressões dos personagens e situações. As histórias também são influenciadas por vários gêneros e tradições literárias, como realismo, fantasia, ficção científica, contos de fadas, fábulas, parábolas e alegorias.
As histórias de Trinta e poucos também se destacam pela diversidade e originalidade. As histórias apresentam diferentes tipos de personagens, de crianças a idosos, de moradores de cidades a camponeses, de profissionais de classe média a trabalhadores pobres, de brasileiros a estrangeiros. As histórias também retratam diferentes cenários e contextos, desde cenas domésticas a espaços públicos, de cenários urbanos a paisagens naturais, da contemporaneidade a períodos históricos. As histórias também exploram diferentes temas e questões, como relações familiares, amor romântico, orientação sexual, ética no trabalho, desigualdade social, corrupção política, diversidade cultural, crise de identidade e envelhecimento.
Os pontos fortes do livro são sua criatividade, humor, pungência e relevância. O livro demonstra a capacidade de Antonio Prata de criar histórias envolventes e memoráveis que captam a essência da experiência humana de forma espirituosa e poética. O livro também reflete a consciência e a crítica de Antonio Prata às realidades sociais e políticas do Brasil do século XXI. O livro também ressoa com os leitores que podem se identificar com os personagens e situações que representam seus próprios medos, esperanças, sonhos e dilemas.
Os pontos fracos do livro são sua brevidade, irregularidade e ambigüidade. O livro pode deixar alguns leitores insatisfeitos ou frustrados por sua curta extensão e falta de profundidade. Algumas histórias podem parecer muito superficiais ou triviais em comparação com outras.Algumas histórias também podem carecer de clareza ou coerência, deixando algumas lacunas ou perguntas para os leitores preencherem ou responderem. Algumas histórias também podem ter múltiplas interpretações ou significados, dependendo da perspectiva ou contexto dos leitores.
Conclusão
Trinta e poucos é um livro que merece ser lido e apreciado por quem gosta de boa literatura e narrativa. O livro é uma vitrine do talento e da criatividade de Antonio Prata como escritor, bem como de sua perspicácia e sensibilidade como cronista de seu tempo. O livro é uma coleção de contos e crônicas que exploram vários aspectos da vida contemporânea, como família, amor, trabalho, política, cultura e identidade. O livro é escrito em estilo poético e bem-humorado, com observações espirituosas e reviravoltas irônicas. O livro também é diverso e original, apresentando diferentes tipos de personagens, cenários, contextos, temas e questões. O livro também é criativo, bem-humorado, comovente e relevante, refletindo a essência da experiência humana de forma espirituosa e poética.
Eu pessoalmente gostei de ler Trinta e poucos e recomendo para quem gosta de contos e crônicas. Acho que o livro é um ótimo exemplo de como escrever histórias envolventes e memoráveis que capturam a atenção e a imaginação dos leitores. Também acho que o livro é uma ótima maneira de aprender mais sobre o Brasil e sua cultura, sociedade e história. Acho que o livro é uma valiosa contribuição para a literatura brasileira e para a literatura mundial em geral.
Para terminar, gostaria de citar uma das histórias do livro, que penso resumir o seu espírito e mensagem: "A vida é uma coisa muito curta e muito longa ao mesmo tempo. Curta demais para se levar a sério e longa demais para se deixar de lado".
perguntas frequentes
Aqui estão algumas perguntas e respostas frequentes relacionadas ao livro ou ao autor:
Onde posso comprar ou baixar Trinta e poucos?
Você pode comprar ou baixar Trinta e poucos em diversas plataformas online, como Amazon, Google Play Books, Apple Books, Kobo, Livraria Cultura, Saraiva e Companhia das Letras. Você também pode encontrá-lo nas livrarias físicas de todo o Brasil.
Quais são alguns outros livros de Antonio Prata que eu posso ler?
Alguns outros livros de Antonio Prata que você pode ler são: Nu, de botas (2013), Felizes quase sempre (2013), Meio intelectual, meio de esquerda (2010), Qual é a graça? (2011), Meus problemas com o cinema (2014), A menina que morava no chuveiro (2008) e A baleia (2015).
Quais são alguns outros escritores brasileiros que eu posso ler?
Alguns outros escritores brasileiros que você pode ler são: Machado de Assis, Clarice Lispector, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Paulo Coelho, Luis Fernando Verissimo, Chico Buarque, Milton Hatoum, Daniel Galera, Tatiana Salem Levy e Luiz Ruffato.
Quais são alguns outros gêneros ou formatos para os quais Antonio Prata escreve?
Alguns outros gêneros ou formatos para os quais Antonio Prata escreve são: romances, livros infantis, ensaios, crônicas, colunas, roteiros de cinema e roteiros de televisão. Escreveu para programas populares como A Grande Família, Tapas & Beijos, A Mulher do Prefeito e Avenida Brasil. Ele também escreveu para filmes aclamados como O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, O Banheiro do Papa e Cidade de Deus.
Quais são algumas das principais influências ou inspirações de Antonio Prata como escritor?
Algumas das principais influências ou inspirações de Antonio Prata como escritor são: seus pais Mário Prata e Marta Góes, também escritores; seu irmão Maria Prata, que é jornalista de moda; sua esposa Paula Pimenta, que é psicóloga; seus filhos Rosa e Bento, que são suas musas; seus amigos e colegas, que são seus críticos e apoiadores; sua cidade São Paulo, que é seu cenário e fonte de histórias; e seus autores favoritos, como Woody Allen, Mark Twain, Anton Chekhov, Raymond Carver, Julio Cortázar, Gabriel García Márquez e Jorge Luis Borges.
Espero que tenham gostado de ler este artigo e aprendido algo novo sobre Trinta e poucos e Antonio Prata. Se você tiver quaisquer perguntas ou comentários, não hesite em contactar-me. Obrigado pela atenção e tenha um ótimo dia! 0517a86e26
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